Este volume fornece uma avaliação definitiva da historiografia das ciências da vida e da medicina na América Latina. Ele torna o trabalho historiográfico acessível para novos estudiosos ingressarem no campo e para estudantes de pós-graduação e outros acadêmicos novos na história da ciência na América Latina, por meio de contribuições significativas e originais. Este volume traz análises transnacionais para o centro das discussões historiográficas globais. Busca contribuir tanto empiricamente quanto teoricamente para os campos da História da Ciência e dos Estudos de Ciência e Tecnologia (CTS) na América Latina, para dar conta de como o conhecimento produzido nos países em desenvolvimento é parte do conhecimento internacional à medida que circula em redes colaborativas transnacionais. O volume consiste de artigos escritos por autores experientes e especialistas que expõem as linhas de pesquisa em andamento na história das ciências da vida e da medicina na América Latina, a fim de fornecer uma visão geral da multiplicidade de arcabouços analíticos e perspectivas em uma maneira que permita eles sejam contrastados uns com os outros. Alguns dos tópicos discutidos incluem Assimétricas Redes de Colaboração, Circulação, História Conceitual, História da Raça, Gênero e afins, e muito mais.

O principal objetivo deste livro é apresentar Johann Gregor Mendel (1822-1884) de uma forma real e interessante com base na mais recente pesquisa histórica e análise de fontes autênticas. As autoras buscam mostrar o pensamento científico e sentimentos internos de Mendel em conjunto com seu ambiente e comunicar sua mensagem como uma personalidade multifacetada e experimentalista moderna. O livro parte do único pequeno esboço existente da juventude de Mendel, suas cartas e as pinturas biográficas do teto que foram feitas de acordo com sua proposta. Eles formam a base do conceito de autorretrato. A estrutura do livro segue grupos temáticos que abrangem as atividades de Mendel de um pobre menino da aldeia em busca de educação e segurança financeira, por não estar fisicamente apto para administrar a fazenda de seu pai. O livro não perpetua os mitos inventados por alguns autores criativos para tornar a biografia de Mendel mais atraente. A vida e o trabalho de Mendel são suficientes dramáticos sem esses enfeites. Mendel encontrou a felicidade na ciência e foi capaz de explicar a teoria de novos fatos científicos. Ele não era uma figura trágica, não trabalhava para ficar famoso, mas para ser útil. Sua pesquisa com ervilhas agora foi apreciada como uma realização genial de um cientista.

O livro é publicado por ocasião do bicentenário do aniversário de Mendel.

A filogenética surgiu na segunda metade do século XIX como uma disciplina especulativa de contar histórias dedicada a fornecer explicações narrativas para a evolução dos táxons e de seus traços. Coincidiu com o pensamento de linhagem, um processo que traça mentalmente a evolução do caracter ao longo de linhagens de ancestrais hipotéticos. Ancestors in Evolutionary Biology traça a história da narrativa filogenética e do pensamento de linhagem até os dias atuais, a partir das perspectivas da história da ciência, filosofia da ciência, e debates científicos contemporâneos. Mostra como o poder das hipóteses filogenéticas para explicar a evolução reside nos traços precursores de ancestrais hipotéticos. Este livro fornece uma exploração abrangente do tópico dos ancestrais, que é central para a biologia moderna e, portanto, é de interesse para estudantes de pós-graduação, pesquisadores e acadêmicos em biologia evolutiva, paleontologia, filosofia da ciência, e história da ciência.

Finalista do Prêmio Cheiron Book 2022

An Organ of Murder (Um Órgão de Assassinato) explora as origens das teorias populares e da elite sobre a criminalidade nos Estados Unidos do século XIX, concentrando-se em particular na influência da frenologia. Nos Estados Unidos, a frenologia moldou a produção de conhecimento médico-legal em torno do crime, o tratamento do criminoso dentro das prisões e no discurso público e as expectativas socioculturais sobre as causas do crime. O criminoso era o tema ideal de pesquisa e demonstração da frenologia, e o tribunal e a prisão eram espaços essenciais para a preparação da perícia científica. Em particular, a frenologia construiu formas de olhar, bem como uma linguagem para identificar, compreender e analisar os criminosos e suas ações. Este trabalho traça a influência duradoura da cultura visual frenológica e linguagem na cultura americana, direito e medicina, bem como os usos práticos da frenologia em tribunais, prisões e vida cotidiana.