ISSN 1982-1026

Boletim de História e Filosofia da Biologia

Publicado pela Associação Brasileira de Filosofia e História da Biologia (ABFHiB)

Livros publicados

Evolution for the people: shaping popular ideas from Darwin to the present

Peter J. Bowler

Cambridge University Press, 2024. 319 p.

“Da Origem das Espécies de Darwin ao século XXI, Peter Bowler reinterpreta a longa Revolução Darwiniana, reorientando a nossa atenção para o público britânico e americano. Ao aplicar o interesse histórico recente na ciência popular às ideias evolucionistas, ele investiga como escritores e emissoras apresentaram tanto o darwinismo quanto seus descontentamentos. Ao lançar nova luz sobre como os aspectos mais radicais da teoria cresceram gradualmente na imaginação do público, Evolution for the People amplia estudos existentes sobre a popularização do evolucionismo para dar uma imagem mais abrangente de como as atitudes mudaram ao longo do tempo. Ao rastrear as mudanças na percepção pública, Bowler investiga tanto o impacto cultural quanto a exploração cultural dessas ideias na ciência, religião, pensamento social e literatura“. (Da Editora)

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Cultural Selection

 

Tim Lewens

Cambridge University Press, 2024. 75 p.

“Os humanos aprendem de maneiras que são influenciadas por outros. Como resultado, itens culturais de muitos tipos são elaborados ao longo do tempo de maneiras que se baseiam nas conquistas de gerações anteriores. A cultura, portanto, mostra um padrão de descendência com modificação que lembra a evolução darwiniana. Isto levanta a questão de saber se a seleção cultural – um mecanismo semelhante à selecção natural, embora funcione quando os itens aprendidos são passados ​​dos demonstradores para os observadores – pode explicar como várias práticas são refinadas ao longo do tempo. Este Element argumenta que a seleção cultural não é necessária para a explicação da adaptação cultural; mostra como construir explicações híbridas que se baseiam em aspectos da seleção cultural e da teoria da atração cultural; mostra como a reprodução cultural cria problemas para abordagens altamente formalizadas de seleção cultural; e usa um estudo de caso para demonstrar a importância da agência humana para a adaptação cultural cumulativa”. (Da Editora)
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Sea level: a history

 

Wilko Graf von Hardenberg

The University of Chicago Press, 2024. 200 p.

Traça um lugar comum — o nível do mar — desde suas origens no mapeamento da terra até seu surgimento como um símbolo do aquecimento global 

“Relatórios de notícias alertam sobre o aumento do nível do mar estimulado pelas mudanças climáticas. As águas aumentam cada vez mais, perturbando ecossistemas delicados e ameaçando comunidades insulares e costeiras. A linha de base para essas medições — o nível do mar — pode parecer normal, um ponto zero de altitude há muito conhecido. Mas, como revela Wilko Graf von Hardenberg, a história da definição e medição do nível do mar está interligada com ambições nacionais, preocupações comerciais e relações mutáveis ​​entre as pessoas e o oceano.

Sea level fornece um relato detalhado e inovador de como o nível médio do mar foi definido pela primeira vez, como se tornou o principal ponto de referência para topografia e cartografia e como surgiu como uma marca poderosa do impacto da humanidade na Terra. Com Hardenberg como nosso guia, atravessamos os espaços lamacentos de Veneza e Amsterdã, as costas do Mar Báltico, os canais do Panamá e de Suez e o sopé do Himalaia. Nascido dos estudos iluministas de física e quantificação, o nível do mar se tornou essencial para obras públicas patrocinadas pelo Estado, expansão colonial, desenvolvimento de tecnologias de satélite durante a Guerra Fria e reconhecimento da crise climática. O nível médio do mar, revela Hardenberg, não é uma ocorrência natural — ele sempre foi contingente, produto de pessoas, lugares, políticas e tecnologias em evolução. À medida que o aquecimento global transforma o globo, Hardenberg nos lembra que uma compreensão holística do oceano e suas mudanças requer uma multiplicidade de pontos de referência” (Da Editora).

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Lamarckism and the Emergence of ‘Scientific’ Social Sciences in Nineteenth-Century Britain and France

Snait B. Gissis

Springer Press, 2024. 637 p.

“O livro apresenta uma estrutura sintetizadora original sobre as relações entre o “biológico” e o “social”. Dentro dessas relações, é descrito, analisado e explicado o surgimento, no final do século XIX, das ciências sociais que aspiravam a se constituir como autônomas, como disciplinas “científicas”. Por meio desta estrutura, o autor aponta para semelhanças conceituais e construtivas que unem figuras fundadoras significativas – Lamarck, Spencer, Hughlings Jackson, Ribot, Durkheim, Freud – que não foram agrupados nem analisados ​​dessa maneira antes. Assim, o livro oferece uma síntese bastante singular das interações do social, do mental e do biológico evolutivo – Lamarckismo Spenceriano e/ou Neo-Lamarckismo – cristalizando-se em novos campos. Ela contribui substancialmente para a compreensão das complexidades dos debates evolucionistas durante o último quarto do século XIX. Ela atrairá a atenção de um amplo espectro de especialistas, acadêmicos e pós-graduados em história europeia do século XIX, história e filosofia da ciência, e história da biologia e das ciências sociais, incluindo psicologia” (Da Editora).

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